2 de novembro de 2022

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por: rafael_burger

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A MORTE – Segundo os Pleiadianos

A morte não existe. Morre somente o corpo físico. Nossa essência permanece. A morte vem sempre no momento certo e não é uma tragédia. Muitas vezes é uma libertação. Quando terminamos de fazer o que viemos fazer aqui e já aprendemos o que tínhamos que aprender, chega a hora de seguir viagem e abrir-se a novas experiências. Quanto mais praticarmos o simplesmente soltar (letting go), mais simples será o momento do desencarne. Quanto mais praticarmos em vida o desapego, mais trivial será a passagem. Pois essa não é experiência nova, todos já passamos pelo desencarne centenas de vezes. Não é muito diferente de ir dormir e acordar. Comece a se abrir ao fato de que o que você pensa que é real, não é real. Comece a se abrir ao fato de que quem você pensa que é, não é quem de fato você é.
Cada um de vocês é um Deus ou uma Deusa, um ser multidimensional que está em muitos lugares ao mesmo tempo, passando por inúmeras experiências ao mesmo tempo e consciente de todas elas. Você é um ser criador, e cria sua própria realidade o tempo todo. Você é muito, mas muito mais poderoso do que imagina. Na verdade, quem você é está muito além de suas fantasias mais delirantes.
A preparação para a morte é a vida. Quase ninguém sabe em que momento vai partir. Não há como evitar, mesmo que a pessoa cuide extremamente bem da saúde, em algum momento haverá doença terminal, ou acidente. Então, já que não sabemos em que momento vai acontecer o inevitável, a preparação é viver uma boa vida, fazendo o que se deve fazer com alegria. Não perca tempo fazendo o que não lhe compete. Faça aquilo que é seu para fazer, e seu coração sabe de que se trata. Não ouça a mente do ego, que sempre terá milhares de razões para tirar você do caminho, ou postergar a realização do que você deve fazer. Como postergar, se não sabemos quanto tempo nos resta? Esse pensamento não tem por objetivo gerar ansiedade, é simplesmente um fato para se levar em conta.
Outro aspecto importante é que a morte não ocorre apenas uma vez a cada encarnação, ou seja, ao seu final. Normalmente passamos por várias mortes no decorrer de cada vida. São mortes de todos os tipos. Morremos quando morre alguém muito significativo em nossa vida, morremos quando termina uma fase, uma etapa, e começa outra, completamente diferente. Morremos quando passamos por profunda decepção ou desilusão. Quem morre nunca é o Ser, que é imortal por natureza. Morre o pequeno ego, e isso, embora muito doloroso, é importante passo em nossa evolução.
Ocorre que o ego é como o gato, que tem sete vidas; ou talvez o ego supere o gato nesse quesito. O ego morre, e se regenera. Nós precisamos de um ego para viver na Terra. Entretanto, essas mortes pelas quais passamos, servem para reduzir o tamanho de nosso ego, até que ele se conforme a ser aquilo que é: um servidor do Eu Superior. A morte é um grande professor e, quando dela nos lembramos, tomamos decisões mais inteligentes e aproveitamos melhor a vida.
Muito mais poderia ser dito sobre esse tema fundamental. Neste pequeno texto, quero apenas concluir dizendo que, ao percebermos que a morte está próxima, ou a ponto de acontecer, é normal sentir medo. Essa é reação biológica, de nosso aspecto animal. O que a maioria das pessoas faz nesse momento delicado é se lembrar de Deus, ou Espírito, de acordo com o sistema de crenças de cada um. Essa é a atitude correta.
Lutar pela vida é instintivo, mas, quando perceber que não tem mais jeito, renda-se. No momento da passagem é comum lembrar-se de assuntos pendentes, de situações inacabadas. Solte tudo, entregue-se nesse momento. As situações que deixamos para trás vão se resolver de alguma forma. Claro, enquanto estamos vivos, idealmente vamos procurar resolver questões pendentes, sabendo que, a qualquer momento, Yama, o deus da morte, virá ao nosso encontro. Então, ao soltar, seremos conduzidos para a próxima etapa na vida eterna.
Miklos Burger, baseado nos ensinamentos Pleiadianos e outros.
Outubro de 2022